Um lugar onde eu posso falar o que quiser, o que estiver sentindo, quando quiser. Sem mistérios e sem segredos. Porque minha vida é um livro aberto e a história eu escrevo quando estou a fim. Não tenho compromissos externos, só comigo mesma e meu dever é ser feliz do jeito que der pra ser. Afinal a vida é uma só, eu sou única e isto tudo é muito especial.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Meu adeus meio desajeitado
Hoje, morreu minha tia Didi.
Era tia de consideração, e eu gostava dela.
Sempre achei que ela era muito triste e ela era, eu sei. Uma vez ela me deu um anel com o desenho de sagitário, nosso signo, meu e dela. E sempre cortava meu cabelo, cortou antes de eu começar a trabalhar no meu primeiro emprego. Acho que sempre vou lembrar disso quando pensar nela.
Há várias semanas ela estava em coma no hospital, respirando por aparelhos. Eu não fui visitá-la, a gente tinha uma relação estranha. Eu sei que ela sabia que eu gostava dela e eu sei que ela gostava de mim.
Para mim era a melhor pessoa da família da minha mãe, embora todo mundo falasse mal dela.
Sei lá, Didi, eu nem sei o que dizer, nunca sei nestes momentos. É triste, muito triste. A morte é triste.
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