segunda-feira, 4 de maio de 2015

Liberdade






Nunca imaginei ser tão libertador a minha alma, um beijo. 
Oferecer a boca doce e simplesmente, sem malícia, de coração aberto, a um homem.
Um homem livre, com a vida livre, mente livre.
Poder romper com o medo e estar às claras, sem cobertas, sem amarras. 
Sem paredes nos encobrindo, sem sombras, sem distância.
Lado a lado, sentindo o calor e a volúpia da hora.
Todos e qualquer um pode nos ver, nos olhar.
Ninguém tem nada a falar, não devemos nada. 
Sem demagogia, sem promessa, sem sonho. 
Pleno de vida real. Liberdade, alma nua, livro aberto.
Tantos sentimentos e sensações num pretenso singelo beijo no meu portão.

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