quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Sobre o pleno e perpétuo direito de amar



Incompletos aqueles sem o sortilégio do amor
Que em noites claras não rolaram em dor de lado a outro do leito
Infelizes os que não sentiram o sobressalto do medo
E a angústia que domina o peito sem saber o se depois
A incerteza que nos faz servir fielmente ao amor
Aquilo que machuca a gente e ao mesmo tempo nos arde
Plenamente tomado pelo desespero e dúvida
E o interminável desejo, incessante desejo de viver tudo de novo amanhã

Marcela Liz

Pulsar






Fecho os olhos pra te encontrar
Te sonho e és meu
Menino faceiro
Meu cavalheiro tirado de um Romance antigo
Para mexer comigo
Para movimentar este coração já cansado de não viver
À noite te sonho, de dia te quero encontrar
Cruzar teu olhar, tocar teu rosto, assim como displicente
encontrar meus dedos em tua mão
Eu sei que é você, não sei como ou porque
Sem juízo ou razão, sem sim nem não
Só sinto... é você


Marcela Liz 
19.04.2014